Este blog é destinado ao público que tem um certo interesse (oculto ou público) em sexo, dúvidas, esclarecimentos, questionamentos, se informar entre outras coisinhas mais.
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domingo, 13 de março de 2011

Frequência e desejo sexual


Algumas pessoas querem, outras desejam secretamente e ainda há aquelas que precisam desesperadamente de sexo. Algumas várias vezes por semana, outras mais de uma vez ao dia. E ainda existem aquelas que ficam satisfeitas em fazer sexo uma vez por mês (mesmo que em países como o Brasil isso seja visto como uma alteração aberrante na libido).

Esse é o ponto: se há grandes variações nessa freqüência, de pessoa para pessoa, quando realmente há um transtorno sexual instalado? Uma resposta bastante abrangente para a questão seria “quando o relacionamento fica abalado ou comprometido por conta disso”. Afinal, ser um casal é partir do princípio que os objetivos sexuais (assim como diversos outros) sejam similares. Isso é equivocado, pois cada lado, muitas vezes, tem uma necessidade e uma visão diferente do tema. O lema aí é: equilíbrio.

O interesse ou o desejo por sexo pode sofrer flutuações ao longo do tempo. Não acontece com todo mundo e isso pode confundir algumas pessoas. Mas é sempre bom lembrar que cada um responde diferentemente ao estresse, às perdas, aos problemas econômicos e às brigas (algo que qualquer casal enfrenta vez ou outra).

Aquelas que não variam seu desejo sexual em nada podem ser até mesmo insensíveis, enquanto aquelas cujo desejo flutua drasticamente podem, na verdade, ser menos comprometidas com a relação. Essa variação não é fruto apenas da saúde e das respostas físicas às situações, mas também da saúde mental e emocional.

Na nossa cultura, o impulso sexual é resultado de paixões e desejo físico, mas para algumas pessoas o desejo é mais complexo do que isso e passa mais por questões emocionais, além das meramente físicas. Isso também é outro ponto que pode levar a atritos entre parceiros sexuais e casais românticos.
Algumas pessoas se entregam ao sexo com muita frequência, mas não necessariamente atingem o orgasmo ou se sentem plenas e extasiadas. Ao contrário, também existem pessoas que não demonstram grande desejo, mas excitadas da maneira correta pelo parceiro podem responder com um nível de entusiasmo altíssimo. Nada mais normal.

Não é difícil imaginar que, se uma pessoa não tem muito desejo sexual, ela não vai fazer movimentos para iniciar um ato. Isso simplesmente é algo que não deveria ser uma surpresa, mas os parceiros podem ficar extremamente frustrados, enxergando isso como rejeição ou não se achando atraentes o suficiente. Chegar a um equilíbrio quanto a isso é um aprendizado quase diário e que leva tempo. Não espere que o outro “advinhe” sua necessiade e expectativas, ensine a ele(a) sempre que necessário

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