Este blog é destinado ao público que tem um certo interesse (oculto ou público) em sexo, dúvidas, esclarecimentos, questionamentos, se informar entre outras coisinhas mais.
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sábado, 13 de novembro de 2010

E o romantismo?

Hoje é tudo no status, tudo no que você pode ter para conseguir alguém, já ouviu esta frase por aí: “Antes eu era feio, agora eu tenho carro!” É bem por aí, não estou generalizando, longe de mim! Mas digo que em sua grande maioria a coisa vai nesse sentido. Romantismo é bom, todas querem, foi o que eu sempre ouvi nesse mundo de “mulheres”, romantismo ainda consta no currículo que elas desejam para um relacionamento a dois. Algumas pessoas acham que ser romântico ou falar de romantismo nos dias atuais é supérfluo, démodé, algo que não tem tanta importância nesse tempo, onde as pessoas correm de um lado para o outro sem saber muitas vezes porque estão correndo, onde querem chegar, ou até mesmo o que estão buscando. Será que estamos tão insensíveis a ponto de tornar-nos cegos ao romantismo? Ou, será que estamos tão contaminados de informações e obrigações que estamos deixando nosso romantismo adoecer isolado num leito?
Cazuza em uma de suas frases diz: “Como é estéril a certeza de quem vive sem amor." Está provado que não conseguimos viver sem amar, sem o outro. Imaginar o Amor, o par perfeito, a pessoa ideal sem citar o romantismo como um adjetivo para essa pessoa é quase que impossível. A companhia de outra pessoa sempre será necessária! Somos seres humanos dependentes disto. O romantismo hoje não está só ligado aos pequenos gestos como, lembrar do primeiro beijo, mais sim com o fato de agradar o outro, dedicar algum tempo do seu dia para surpreender o outro. Ou até mesmo, a simples companhia já encanta. É preciso ter uma grande dose de inocência e sabedoria ao mesmo tempo para manter uma relação a dois com a chama da paixão sempre acessa. INOCÊNCIA para continuar a acreditar no amor e apostar nele diariamente. E SABEDORIA para poder detectar os sinais de desgaste na relação e investir para que a mesma não adoeça.
Entendam que o amor é uma construção social, em cada época as pessoas amam de um jeito. Atualmente, creio eu, que vivemos o amor romântico, que traz a expectativa de que quem ama não deseja mais ninguém, quem ama não tem tesão por mais ninguém, uma série de equívocos nos quais as pessoas passaram a acreditar há bastante tempo, porque nós somos regidos por esse mito do “amor romântico”, e você vê isso nas novelas, no cinema, na música e em tudo mais. Felizmente, o amor romântico dá sinais de sua saída de cena e digo felizmente porque nele você não se relaciona com a pessoa real, você se relaciona com a pessoa que você criou e que você idealizou.
Sei que a vida social exige uma série de etapas políticas e muito tempo para aceitar tudo isso. Mas às vezes não custa nada seguir a lógica da conquista... “idiotices” à parte devo dizer que sou fã incondicional de um certo clima de sedução e romantismo, mas não gosto de coisas muito melancólicas. Eis que uma vez um casal que sai para se divertir, logicamente terá um objetivo secundário guardado no fim da noite, por isso é bom estar sempre apto para isto.  
Hoje em dia, são raras as mulheres que se satisfazem com flores e homens que necessariamente namoram ou possuem um compromisso sério. Passei a acreditar que cada um deve amar como e se sente bem, sem modelos ou triplificações. Como eu sempre digo, ninguém está livre de se amarrar, até mesmo o(a) mais devoto(a) da solteirice plena.


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